LP 10
Escola de Vôlei de Praia
LENICE PELUSO, ex-camisa 10 da seleção brasileira de vôlei de quadra, hoje professora de vôlei de praia no Rio de Janeiro, condomínio MANDALA localizado na Barra da Tijuca. Participe e inscreva seus/suas filhos/as, aprendam desfrutando de toda a experiência conquistada na prática, em clubes oficiais, na Seleção Brasileira e na Seleção Olímpica.
Para obter informações, por gentileza ligue
(21) 999 66 8277 / 999 66 1017.
Lenice Peluso representou o Brasil nas Olimpíadas, e por mérito carregou a tocha olímpica na Rio 2016.
Foi jogadora do time principal nos Jogos Olímpicos de Verão de 1980 em Moscou, Rússia.
Foto Maior: Lenice é a terceira da direita para esquerda, entre as que estão em pé.
E com a camisa 10, durante 6 anos jogando pela Seleção Brasileira de Voleibol.
A jogadora de Voleibol Lenice Peluso, atleta olímpica em Moscou 1980 coordena as aulas de Vôlei de Praia no Clube Náutico Mandala desde 2010.
Lenice começou a prática do Voleibol (quadra) com 11 anos na Escolinha do Tijuca Tênis Clube. Aos 14 anos, muito determinada, teve sua primeira convocação para a Seleção Carioca Infanto-Juvenil, dentre muitas outras a seguir. Com 15 anos recebeu com muita alegria a notícia da convocação para a Seleção Brasileira que disputaria o Campeonato Sul-americano Juvenil em 1976 (tricampeã). A partir daí participou dos sul-americanos de todas as categorias (infantil, juvenil e adulto) entre 1977 e 1980, sempre sagrando-se campeã ou vice-campeã; do 1º Mundial Juvenil de 1977, 4º lugar; do Pan-americano de 1979, 3º lugar; do Pré-Olímpico, 3º lugar e dos Jogos Olímpicos de Moscou conquistando o 7º lugar em 1980, quando foi a primeira participação das mulheres em Olimpíadas.
Na categoria adulta, jogou em clubes do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais entre 1975 e 1988 em equipes como: Tijuca, Pirelli, Paulistano, Transbrasil e Minas Tênis Clube.
No ano de 1988 transferiu-se para o Voleibol Italiano, onde permaneceu por seis anos. Lá, atuou nas equipes das cidades de: Reggio Calabria, Ancona e Agrigento, em campeonatos de alto nível, com estrangeiras de várias nacionalidades: peruanas, americanas, russas, búlgaras, alemãs e as próprias italianas. Toda esta experiência ao lado de novas culturas e estilos de jogo diferentes, pode proporcionar um intercâmbio e um crescimento incontestável no esporte e na sua vida.
Posteriormente, teve mais duas passagens no Voleibol Europeu: Espanha e, na França onde também atuou como professora de crianças até 12 anos.
De volta ao Brasil, formou-se em Educação Física e sua primeira oportunidade de estágio foi com o Vôlei de Praia em 1997. Ali nasceu uma paixão pela nova modalidade e assim, criou sua própria Escola em 2001: o LP 10 Vôlei de Praia. LP de Lenice Peluso e 10 foi o nº da camisa que jogava.
Como coordenadora, técnica e professora do LP 10, participou de circuitos cariocas, brasileiros (vice-campeã em 2005 com uma dupla feminina), e de três mundiais (um Sub 21 e dois universitários). Também dirigiu a dupla campeã de Vôlei de Praia no Mundial Feminino de 2005.
Nas categorias de base do LP 10, passaram: Maria Elisa Antonelli que foi para Londres/2012; Barbara Seixas, medalha de prata em 2016; Fernanda Gentil, jornalista e apresentadora de TV, além de muitos outros que hoje exercem a profissão de: dentista, engenheiro, economista, advogado, mercado financeiro, médico, professores de educação ísica, treinadores de Vôlei de Praia…
“Para mim, um orgulho! Formei cidadãos, contribuí para a formação destas pessoas”.
Ao longo deste período, com toda experiência adquirida, Lenice teve como referência o “tripé”:
EDUCAR – FORMAR – TRANSFORMAR.
Percebeu-se a necessidade de priorizar, além do aprendizado do esporte, o lazer e o social. E comentou:.
Atualmente, neste período crítico de pandemia, cresceu o número de alunos entre 07 e 11 anos, é visível a necessidade de um acompanhamento para o aprendizado e dar limites. Com este público, o foco está no desenvolvimento das qualidades físicas (agilidade, ritmo, equilíbrio, coordenação motora, força, velocidade…) e principalmente nos valores (respeito, liderança, disciplina, colaboração, determinação, empatia, trabalho em equipe…), tudo através de brincadeiras, jogos e exercícios educativos do Vôlei de Praia.
Isolados em casa por tanto tempo, com tantos entretenimentos oferecidos pela tecnologia, vejo a importância de resgatar esses jovens para um encontro saudável com o esporte. O Vôlei, sendo uma modalidade coletiva, proporciona socialização, integração, entendimento e muitas experiências benéficas à criança.
Acredito que se o aluno domina seu corpo, seu movimentos e o espaço que ocupa na quadra, ele no futuro reage e enfrenta qualquer situação na escola, no trabalho, na universidade e na vida. O esporte traz uma auto consciência do seu próprio valor dentro de uma equipe, autoestima, confiança, resiliência… Cada peça e cada gesto é fundamental para uma engrenagem funcionar.
Tudo isto é valido também para os jovens, pois educa o corpo para uma atividade física durante a semana, prepara a mente através dos comandos e do aprendizado visual, melhora a concentração para os estudos e a qualidade do sono, leva disciplina para casa, agrega valores… São muitos fatores positivos, sem falar no fair-play.
O adulto que procura o LP 10, é aquele que gosta de atividades ao ar livre, que é amante do Vôlei, que aprendeu e praticou nos tempos de escola, que busca um espaço de sociabilidade ou que adora ver na televisão e acha lindo e quer praticar/aprender.
PRIMEIROS PASSOS DO VÔLEI DE PRAIA
O surgimento do Vôlei de Praia, conhecido mundialmente por Beach Volleyball, foi no início do século XX, nos Estados Unidos em 1915. A seguir alastrou-se por Itália, Rússia e Índia em 1917. Na Europa chegou no ano seguinte, através da Força Expedicionária Americana. Era praticado como lazer, popular entre os soldados americanos. O primeiro jogo de duplas (2×2) aconteceu em Santa Mônica, Califórnia em 1930.
No Brasil tem seus primeiros registros como lazer num espaço público, a praia, em 1930. Em 1947 aconteceu o Iº Torneio de Vôlei de Praia organizado pelo Jornal dos Sports no Rio de Janeiro. No início da década de 1980 já era mundialmente conhecido. Nos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), teve sua primeira aparição como esporte exibição, sendo aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímipicos de Verão de Atlanta em 1996.
As duplas brasileiras femininas conquistaram as medalhas de ouro (Jackie Silva/Sandra Pires) e prata (Adriana Samuel/Mônica Rodrigues), sendo assim as primeiras mulheres medalhistas em esportes coletivos para o país.
De 1996 em diante, o Brasil tornou-se referência desta modalidade com vários títulos internacionais.
CONHECENDO E APRENDENDO O VÔLEI DE PRAIA
O Vôlei de Praia se joga em um campo de 16m de comprimento por 8m de largura na areia. Tal superfície é dividida por uma rede, formando dois campos com 8m x 8m.
A altura da rede, varia de acordo com a categoria (idade) dos praticantes. O jogo consiste em fazer a bola tocar qualquer parte do campo adversário, de forma que passe sobre a rede.
A bola deve ser lançada com as mãos ou qualquer parte do corpo acima da cintura com um toque único.
Cada jogador toca na bola uma só vez e, cada equipe pode efetuar três contatos antes de passar o terceiro contato para o outro lado da rede.
Não é permitido que um jogador exerça dois contatos consecutivos.
O ponto é caracterizado quando:
– uma equipe lança a bola sobre a rede para o adversário e a bola toca o chão do lado oposto da rede, dentro da área delimitada pelas linhas (8m x 8m);
– a bola toca a linha do campo ou parte da linha;
– a bola não ultrapassa a rede, é considerado ponto do adversário.
A equipe que vencer a disputa marca um ponto e fará o próximo saque, dando início à próxima disputa. Todos os jogadores sacam, efetuando um rodízio a cada momento que o adversário conquista a posse de bola. Quando o jogador erra alguma ação, a bola passa ao comando da equipe adversária, reiniciando o jogo com um novo saque.
FUNDAMENTOS
# SAQUE (ou serviço) – é a primeira ação do jogo, a qual depende única e exclusivamente do sacador. É quando a bola é posta em jogo dando início a disputa por um ponto. O sacador posiciona-se atrás da linha ao fundo da quadra, de qualquer lado da mesma e, com uma das mãos, bate na bola, de modo que a bola passe por cima da rede alcançando a quadra adversária.
Tipos de saque na iniciação e na aprendizagem: SAQUE POR BAIXO e SAQUE POR CIMA. Nas categorias acima e profissional, existem outras variantes: SAQUE BALANCEADO SALTANDO, SAQUE VIAGEM AO FUNDO DO MAR e SAQUE JORNADA NAS ESTRELAS.
# TOQUE – usado para bolas que chegam acima dos ombros. Movimento feito com as duas mãos uma ao lado da outra, com os dedos polegares voltados um para o outro e com os indicadores projeta-se a figura de um triângulo. O contato da bola se dá com as extremidades dos dedos. A bola não encosta nas palmas das mãos. Usado principalmente para fazer o levantamento, como o nome já diz, levanta a bola para o cortador, ou passar a bola para o levantador.
# MANCHETE – é o gesto utilizado para receber bolas que chegam abaixo dos ombros até a altura dos pés. Os braços devem estar juntos, cotovelos próximos; os ombros projetados a frente; o contato da bola é no antebraço. As mãos devem estar sobrepostas com as palmas para cima e os dedos polegares unidos, fechando as mãos. A manchete pode ser utilizada para receber um saque ou executar um levantamento ou uma defesa.
# ATAQUE (ou cortada) – é o movimento por excelência que conclui a ação de uma equipe após os três contatos. Se apresenta como um gesto bem coordenado do jogador que sob a rede tenta golpear a bola com força e velocidade quando a bola se encontra sobre a rede com o objetivo de direciona-la à quadra adversaria. O ataque é composto de uma corrida para alcançar a bola através de um salto, onde as pernas devem flexionar no máximo a 90º para concluir com a impulsão vertical para maior alcance da bola. O gesto é executado com a mão aberta sobre a bola, como uma palmada, direcionando-a para qualquer parte da quadra adversária, com o objetivo de fazer o ponto.
Nunca é tarde para aprender e praticar!
Aos 40, 50, 60, 70 anos… basta estar com a saúde em dia.
Turmas e horários
Seg-qua |
Seg-qua |
Ter-qui |
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07 a 11 anos |
9h |
18h |
18h15 |
12 a 16 anos |
17h* |
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Adultos |
19h* |